terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

Eu e os outros
Freqüentemente nos perguntamos “como trabalhar bem com os outros?” “como entende-los e fazer-se entender por eles?”
 “Por que interpretamos erroneamente atos e palavras do outro?”
 Será que o convívio com os outros será sempre ocasião de sofrimento e angústia, ou podemos alcançar uma convivência gratificante e produtiva?
 As pessoas convivem e trabalham com pessoas e portam-se como pessoas, isto é, reagem às outras pessoas com as quais entram em contato: comunicam-se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto.”(Fela Moscovici);
O processo de interação humana é constituído por essas reações ou interferências, voluntárias ou não, intencionais ou não, demonstrando que a pessoa, na presença de outra, não fica indiferente e que o outro é sempre uma presença estimuladora. É complexo e ocorre sob forma de comportamentos (verbais, não verbais, manifestos ou não), pensamentos e sentimentos, reações mentais ou físicas.
Qualquer gesto, olhar ou postura, uma aproximação ou afastamento, e até mesmo o silêncio, são formas de interação, pois significam algo para o outro. Até o sentir a presença do outro já é interação. Porém a forma mais freqüente de interação é a comunicação.
Para ter um bom convívio com as pessoas é necessário estar atento as diferenças individuais, pois as pessoas diferem:
- em capacidades comportamentais;
- possuem necessidades diferentes umas das outras;
- percebem seu ambiente e reagem afetivamente em função das suas necessidades e experiências passadas;
As diferenças individuais são importantes, pois o que seria de nós, humanos, se fossemos todos iguais?
Elas interagem de diversas maneiras na organização e possibilitam a execução de diversos trabalhos de forma adequada e com a qualidade necessária.
As diferenças no processo grupal:
Rede de relações : as relações de poder determinam ou influenciam o grau de participação dos membros nas decisões (comunicação, normas e punições)
Relações de poder equilibradas: ou pela presença de um indivíduo ou subgrupo que detém o poder;
Conflitos originam-se do confronto entre diferentes pontos de vista e não determinam a dissolução do grupo: pode levar ao crescimento e desenvolvimento pessoal e grupal;
Prepara para níveis mais amplos de atividade social – tal preparação é chamada de socialização) inicia no nascimento e termina com a morte);
Identidade
Aquilo que é próprio de cada um; suas características pessoais, suas qualidades e seus defeitos;
É importante que cada um conheça a si mesmo, seu modo de se comunicar com as pessoas, de agir, comportar-se; Você se conhece bem?
Através do conhecimento interior, temos um melhor relacionamento com os outros, respeitamos nossas diferenças e atuamos para o melhoramento do nosso trabalho, pois sem ele o que seria de nós? Ele nos da uma identidade.
Os conflitos podem ser resolvidos
Conflito, crise, desentendimentos. Não importa o nome que se dê, mas a realidade mostra que onde existe a presença do ser humano, a geração de conflitos estará presente, seja em menor ou maior intensidade. Isso vale não apenas para as relações pessoais, mas também para o dia-a-dia das organizações. Por isso, a atuação do psicólogo no desenvolvimento de habilidades de relacionamento é tão importante para o crescimento das organizações e dos indivíduos que lá atuam;
A Gerência de Crises tem sido apontada com um dos fatores que mais preocupam as empresas. Afinal, quando um conflito surge numa equipe, o desempenho dos profissionais e o clima organizacional podem sofrer impactos.
Por outro lado, nem sempre a presença do conflito deve ser considerada um sinal de perigo, pois em alguns casos ela serve como uma alavanca propulsora para o desenvolvimento de muitos profissionais.Mas isso não gera uma contradição? Afinal, a presença do conflito no ambiente corporativo é positiva ou não?
Segundo Gustavo Boog, “Quando estamos em crise, tudo o que queremos é sair dela, mas a grande diferença que existe para o lado positivo ou negativo é na forma com a qual lidamos com as crises”. As crises afetam países, empresas, equipes e pessoas, ou seja, ninguém está imune aos conflitos.
Autoria da Profa. Rita Alonso.

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